quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Eu e a barata

Bestas, insanos, ligeiros e escorridos, parecidos com os sonhos, semelhantes e medonhos. 
São pares de tantos, Páris de ousados, inocentes e atormentados, todos paralelos e todos pesados.
Alguns entristecem, não ficam apáticos, (estes) não envelhecem, são largos e estáticos. 
Já os (numerosos) outros, ficam moídos e, quando bêbado, atrevidos, quando longe, contidos.


Ah! Meus pensamentos...

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A indecisão do Kamikaze




Um homem entende que está vivo quando realmente beira a oportunidade de não mais estar. É nesse intervalo, por assim dizer, que ele sente o seu corpo, sua consciência e seu espírito pulsarem, pedindo uma oportunidade para fazer valer o seu existir. É hora em que viver é bem melhor que estar vivo.

No entanto,quando foge de si o domínio dos sentidos, a razão perece junto com a coragem das vontades e a fé dos olhos. Um homem que nada sente, há de ter motivos para se preocupar.

domingo, 26 de maio de 2013

Um otimismo de Cândido

Quando eu tinha 6 anos, tive uma ideia genial. Decidi por vender meus brinquedos e usar o dinheiro para enriquecer minha família. Na minha cabeça, a quantidade de badulaques que se encontravam nos cantos da copa era a principal razão da crise financeira na minha casa. Era minha ideia genial, minha alternativa, meu momento de dom. Como é impagável se sentir convicto com a realidade, mesmo que seja uma teoria pessoal, da cabeça. Ilusão viciosa essa ingenuidade.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Primeira Verônica

Sinceramente, eu não sabia nada do que ela estava dizendo, mas a observei sem piscar os olhos, lhe oferecendo toda a minha atenção. Essa deveria ser a nossa religião.